A fragmentação do processo produtivo das transnacionais
No início do processo de expansão das transnacionais, as
filiais das indústrias implantadas em países estrangeiros desenvolviam,
basicamente, todas as etapas de produção no mesmo lugar. A busca de custos mais
baixos e maior produtividade levou essas empresas a dividir as fases da
produção e montagem das mercadorias entre suas filiais espalhadas pelo mundo ou
fabricá-las em parceria com outras indústrias, temos como exemplo a Boeing.
Essa fragmentação do processo industrial tornou-se possível
com o aprimoramento das tecnologias na Terceira Revolução Industrial, quando
surgiram os novos meios de transporte em massa e a comunicação em tempo real.
Dessa forma, não somente aviões, mas também computadores,
automóveis, aparelhos eletrônicos, roupas e uma infinidade de outras
mercadorias, podem ter seus componentes fabricados em unidades de produção de
diferentes países. Os componentes são reunidos, então, em um único local, para
a montagem e posterior comercialização do produto.
Assim, a fragmentação do processo produtivo industrial e
empresarial leva as transnacionais a conduzir suas estratégias de produção e
funcionamento com se não existissem fronteiras entre as nações.
cow
ResponderExcluirme ajudou muito, obrigada!
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