terça-feira, 16 de agosto de 2016

A fragmentação do processo produtivo das transnacionais



No início do processo de expansão das transnacionais, as filiais das indústrias implantadas em países estrangeiros desenvolviam, basicamente, todas as etapas de produção no mesmo lugar. A busca de custos mais baixos e maior produtividade levou essas empresas a dividir as fases da produção e montagem das mercadorias entre suas filiais espalhadas pelo mundo ou fabricá-las em parceria com outras indústrias, temos como exemplo a Boeing.
Essa fragmentação do processo industrial tornou-se possível com o aprimoramento das tecnologias na Terceira Revolução Industrial, quando surgiram os novos meios de transporte em massa e a comunicação em tempo real.
Dessa forma, não somente aviões, mas também computadores, automóveis, aparelhos eletrônicos, roupas e uma infinidade de outras mercadorias, podem ter seus componentes fabricados em unidades de produção de diferentes países. Os componentes são reunidos, então, em um único local, para a montagem e posterior comercialização do produto.

Assim, a fragmentação do processo produtivo industrial e empresarial leva as transnacionais a conduzir suas estratégias de produção e funcionamento como se não existissem fronteiras entre as nações.

3 comentários:

  1. No trecho do último parágrafo: "funcionamento 'com' se não existissem fronteiras entre as nações", parece estar digitado errado.

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  2. A imagem ilustra uma característica fundamental da nova divisão internacional do trabalho ligado à atividade das transnacionais a fragmentação indústria tornou se possivel em função

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