quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dessalinização da água


Boa noite!!

Estou iniciando uma série de postagens relacionadas à edição especial sobre água na National Geographic de Abril. Vocês poderão ler trechos de textos selecionados por mim, dentro da ótica da importância para a prova, ver alguns mapas (por vezes escanerizado em duas partes), infográficos e fotos. Como é um tanto demorado este processo será feitas em partes.

Segue então a primeira parte!


Tirar o sal

Atualmente, 300 milhões de pessoas são obrigadas a usar a água do mar ou de lençóis freáticos salobros - em ambos os casos saçgados demais para o consumo humano. As usinas de dessalinização começaram a ser implantadas no Oriente Médio na década de 1970 e, desde então, foram instaladas em 150 países. Nos próximos seis anos, novas usinas podem acrescentar até 50 bilhões de litros ao suprimento global de água doce. O motivo desse crescimento explosivo é simples: com o aumento demográfico e a expansão industrial e agrícola, a água doce está ficando cada vez mais escassa.

"O problema é que a água é insdispensável", comenta Tom Pankratz, editor de
Water Desalination Report. "A dessalinização não é barata, mas por vezes é a única opção".


O processo agora é bem mais em conta que há duas décadas. O método inicial de dessalinização - e o mais comum - é uma destilação em grande escala: a água do mar é aquecida até ser vaporizada, perdendo assim o sal, e depois condensada. Já o processo mais avançado se baseia na osmose reversa, na qual a água é forçada a passar por uma membrana da água do mar a uma pressão superior a 70,31 quilos por centímetro quadrado (kg/cm²) consome menos energia do que seria preciso para fervê-la - mas ainda assim o processo se torna dispendioso.

Os pesquisadores estão aperfeiçoando três novas tecnologias que podem reduzir o consumo de energia. A mais próxima da viabilidade econômica, denominada "osmose avançada", suga a água por uma membrana porosa graças a uma solução ainda mais salina - mas um tipo de sal que facilita a evaporação. As outras abordagens estão voltadas para características de própria membrana - uma delas usa nanotubos de carbono como poros; uma terceira é baseada nas mesmas proteínas que conduzem as moléculas de água pelas membranas das células vivas.

Entretanto, todo processo de dessalinozação tem como subproduto inevitável uma salmoura concentrada que pode ser prejuducial ao ambiente e aos próprios suprimentos de água. Nenhuma das novas tecnologias parece ser simples ou baratas "para dar esperança aos pobres do mundo", comenta o geólogo Farouk El-Baz. "Perguntei aos engenheiros o que aconteceria no caso de um vilarejo de 3 mil habitantes, sem eletricidade e no qual a água, com alto teor de sal, estivesse a 30 metros de profundidade", conta El-Baz. "Ficaram mudos."

Fonte: Revista National Geographic Abril 2010, Edição Especial Água.

2 comentários:

  1. Me ajudou muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito.Valeuzão!

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  2. Obrigado por visitar o blog. Fico contente de poder ter contribuído ao seu trabalho. Seja sempre bem vinda Luiza.

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