O Brasil deverá registrar expansão na quantidade de suas multinacionais nos próximos anos, mas a um ritmo menos veloz do que o de outros emergentes, de acordo com estimativas da consultoria PricewaterhouseCoopers.
O país deverá criar mais 414 novas múltis até 2024, o que o põe na 7ª posição numa amostra de 15 emergentes, segundo estudo da unidade de macroeconomia da consultoria no Reino Unido. A Índia deverá ser a responsável pelo maior número de novas múltis no período, 2.219, ultrapassando a China.
Nos últimos cinco anos, o número de empresas de mercados emergentes a iniciar operações no exterior aumentou -e continuará em franca expansão-, impulsionado pela globalização crescente dos negócios e pela novas tecnologias de troca de informação, segundo o estudo.
Essas novas companhias deverão mirar os mercados desenvolvidos, segundo Yael Selfin, economista da PwC. "Poderíamos esperar que essas empresas fossem mais focadas em produtos básicos, mas elas devem entrar cada vez mais no ramo de serviços ou manufaturas com alto valor agregado."
De acordo com Selfin, o Brasil deve ocupar uma posição relativamente desfavorável -levando em conta o tamanho de sua economia- devido a uma "característica de como se faz negócios" no país e no resto da América Latina.
Como o estudo é um exercício econométrico (com dados estatísticos e métodos matemáticos), que leva em conta variáveis como PIB e nível de abertura da economia, ele considera que fatores como câmbio, estrutura tributária e política de Estado não se alterem.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 22/05/10
O país deverá criar mais 414 novas múltis até 2024, o que o põe na 7ª posição numa amostra de 15 emergentes, segundo estudo da unidade de macroeconomia da consultoria no Reino Unido. A Índia deverá ser a responsável pelo maior número de novas múltis no período, 2.219, ultrapassando a China.
Nos últimos cinco anos, o número de empresas de mercados emergentes a iniciar operações no exterior aumentou -e continuará em franca expansão-, impulsionado pela globalização crescente dos negócios e pela novas tecnologias de troca de informação, segundo o estudo.
Essas novas companhias deverão mirar os mercados desenvolvidos, segundo Yael Selfin, economista da PwC. "Poderíamos esperar que essas empresas fossem mais focadas em produtos básicos, mas elas devem entrar cada vez mais no ramo de serviços ou manufaturas com alto valor agregado."
De acordo com Selfin, o Brasil deve ocupar uma posição relativamente desfavorável -levando em conta o tamanho de sua economia- devido a uma "característica de como se faz negócios" no país e no resto da América Latina.
Como o estudo é um exercício econométrico (com dados estatísticos e métodos matemáticos), que leva em conta variáveis como PIB e nível de abertura da economia, ele considera que fatores como câmbio, estrutura tributária e política de Estado não se alterem.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 22/05/10
Nenhum comentário:
Postar um comentário